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Bambu-mossô



Já pensou em cultivar bambu dentro de sua sala ou na varanda do apartamento? Parece incrível não é, mas das cerca de 1.300 espécies de bambu existe uma que não forma touceiras, pode ser cultivada como planta isolada em vasos ou jardins e, ainda, resulta num visual muito exótico e interessante, obtido com técnicas especiais de cultivo. Estamos falando do bambu-mossô (Phyllostachys pubescens), que ganhou destaque nos tempos com seu caule tortuoso e curvilíneo.

Pertencente à família das Gramíneas, o bambu-mossô é originário da Ásia. Aqui no Brasil, ele pode ser cultivado em qualquer região do Brasil, pois se adapta bem a qualquer tipo de clima.

O formato tortuoso do caule deste bambu não é natural, é obtido com a ação da técnica e da arte das mãos humanas. Ao que parece, tudo começou em função do próprio porte da planta, que na natureza chega a atingir 10 metros de altura. Para obter uma planta de menor porte, foi desenvolvida uma técnica para flexionar o caule do bambu-mossô e, assim, reduzir seu tamanho.


A técnica, descrita rapidamente, é a seguinte:

Quando a planta ainda está se desenvolvendo, retira-se as bainhas do caule (ou seja, as "cascas" que o revestem).

Essa operação deixa o caule mais flexível e maleável, permitindo que ele possa ser conduzido com facilidade. Daí, é possível amarrá-lo e puxá-lo para a posição que desejamos, prendendo-o a algum suporte lateral. Após surgirem as primeiras folhas, a planta mostra sinais de que está entrando em sua fase de amadurecimento. É o momento em que o caule vai enrijecendo e assumindo o formato obtido com a amarração. Depois que assume definitivamente esse formato, a planta pode ser transferida para o local definitivo. Essa técnica é que cria as apreciadas curvaturas que caracterizam os caules do bambu-mossô e lhe dão uma aparência de "escultura".


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